A palavra “justiça” carrega um peso que vai muito além do discurso. Justiça se faz com responsabilidade, com equilíbrio e, principalmente, com humanidade.
Quando olhamos para o sistema carcerário brasileiro, encontramos um cenário desafiador:
• Superlotação crônica;
• Falta de acesso a direitos básicos;
• Violações constantes da dignidade humana;
• Ausência de políticas eficazes de ressocialização.
Não podemos fechar os olhos. Justiça não é apenas punir — é transformar.
A pessoa presa não deixa de ser cidadã. Ela continua tendo direitos. O papel do Estado não é apenas custodiar, mas garantir condições para que o indivíduo possa cumprir sua pena com dignidade e, sobretudo, voltar à sociedade de forma mais consciente, fortalecida e humana.
Enquanto houver silêncio diante da tortura, do abandono e da marginalização, a justiça estará incompleta.
Que possamos construir um sistema penal que una firmeza e sensibilidade.
Porque defender direitos humanos não é passar a mão na cabeça de ninguém. É garantir que ninguém seja pisado.