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“Enquanto houver racismo, não haverá justiça.”

Tereza de Benguela foi uma mulher negra, líder de um quilombo no século XVIII, que comandou por décadas uma resistência contra a escravidão e a opressão.
Ela organizou a política, a defesa e a economia do Quilombo do Quariterê, provando que mulheres negras sempre estiveram na linha de frente da luta por liberdade.

Hoje, o Brasil ainda aprisiona milhares de mulheres negras não apenas com grades, mas com desigualdade, preconceito e abandono.

De acordo com dados do Infopen Mulher, mais de 68% das mulheres presas no Brasil são negras. A maioria está privada de liberdade por crimes não violentos, como o tráfico de pequenas quantidades de drogas – resultado direto da exclusão social e da ausência de oportunidades.

Mulheres negras seguem sendo as mais punidas por um sistema que não enxerga sua dor, sua história e sua força.

Neste Dia de Tereza de Benguela, o Instituto Justiça aos Desamparados reafirma seu compromisso com a defesa da dignidade, dos direitos e da liberdade das mulheres negras encarceradas.

Tereza vive. Tereza resiste.
E com ela, seguimos lutando.

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